Gustavo Tomasi | Facebook Pessoal
Mestre-ancião e o conceito de justiça aplicado à atualidade em nossas atividades profissionais
O vídeo em tópicos:
- Explicação sobre o personagem, e para quem a mensagem é direcionada (Máscara da Morte, de Câncer).
- A tese do Mestre Ancião: a justiça nunca muda e nunca sucumbe aos poderosos egocêntricos, materialistas e intolerantes; o mal sempre é o que é e, no curso da História, sempre cai, e esta é uma verdade absoluta, assim como a essência do bem jamais se perde na correnteza da vida.
- Em nossa vida, bem como nas atividades profissionais, temos dificuldades em compreender o conceito de justiça e que é o bem em nossas situações cotidianas.
- Sofremos com injustiças, e o desenvolvimento profissional também sofre com nosso íntimo ferido com isso. Afinal, somos levados a crer que, em inúmeros casos, não nos desenvolvemos profissionalmente ou pessoalmente pelo volume de injustiças que sofremos.
- Mas o cerne da justiça não se altera e não é mutável, por mais que se queira o adaptar às necessidades e circunstâncias de alguém, e ainda que se deseje o embutir subjetividade.
- Parto da ideia de que a definição de justiça é simples: não fazer ao outro algo que não se gostaria que se fizesse conosco. A consciência de cada um orientará sua sabedoria íntima na compreensão disso, e para que nossa consciência seja também sábia, é preciso alcançar o que chamamos de “consciência plena (tema para outro vídeo)”.
- Neste sentido, seja qual for o ramo em que atuemos, para se superar as injustiças que nos são disparadas, é preciso entender dois aspectos: a habilidade de compreender a injustiça imputada (com análise de eventual mea-culpa, identificação do possíveis motivos de ela ter sido assacada, a distribuição de responsabilidades a quem for necessário – sem que isso se transforme em agressões, vingança ou transferências incorretas – e a serenidade de entendimento de tudo isso); e a grandeza de a enxergar como exercício de evolução íntima e aprimoramento da sabedoria particular.
- A justiça é uma só, e algo que pode ajudar na elucidação disso é o Paradoxo da Tolerância, de Popper.
- E no que este entendimento pode auxiliar na progressão profissional? Porque ele potencializa a humanização, fazendo que com que enxerguemos a vida sob um prisma menos belicoso de superarmos uns aos outros em busca de metas materiais e egocêntricas. Também nos torna mais ponderados a respeito dos reais objetivos que devemos nutrir dentro de um mercado de trabalho marcado pela selvageria, individualismo niilista e maldade fantasiada de competitividade; e nos ajuda a contemplar com mais humanidade e serenidade o real sentido da natureza humana e de sua evolução.